Antes de viver a perua Verônica, a inimiga da protagonista Giselle Itié em Bela, a feia, Simone Spoladore participou da teledramaturgia da Rede Globo desde 2001, levada pelo diretor de Lavoura arcaica Luiz Fernando Carvalho. A estreia na emissora foi na minissérie Os Maias, na qual interpretou Maria Monforte jovem – a filha de um traficante de negros que, apesar de rejeitada pela aristocracia portuguesa do século 19, casa com o filho de um destacado membro da sociedade e acaba o levando ao suicídio, ao abandoná-lo. No ano seguinte, faz outra participação pequena, na novela Esperança, de Benedito Ruy Barbosa. Em América (2005), de Glória Perez, ele tem um papel maior como a advogada Heloísa, que vai tentar a vida nos EUA com Neto (Rodrigo Faro), mas desiste e larga tudo para voltar para o Brasil. Seu último trabalho em novelas da Globo, já fora do horário nobre, foi em O profeta (2006), no horário das 18h, na qual interpretou o espírito Luci.Na nova casa, Simone tem uma nova chance de deslanchar sua carreira também na TV. Pela primeira vez a atriz tem a chance de fazer um papel cômico, embora originalmente a atriz tenha sido convidada para fazer testes para um papel menos histriônico, o de Cintia, que acabou nas mãos de Carla Regina.
– Como estudo interpretação, sei que os grandes clowns são pessoas introspectivas, como a Simone – diz o diretor de Bela, a feia Edson Spinello. – Eu já conhecia o trabalho dela, uma profissional cheia de recursos, e decidi apostar em seu lado cômico, dando-lhe o papel de Verônica
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